O cadeirante, Jackns Ornaly Trindade Lima, 37 anos, conhecidocomo Daca, reclama da falta de acessibilidade dos ônibus urbanoscoletivos de Feira de Santana. Um Termo de Ajustamento deConduta (TAC) já foi assinado pelas empresas 18 de Setembro ePrincesinha, mas Jackns diz que não houve mudanças.
“Os ônibus continuam sem o elevador, muitos até tem o símbolo docadeirante, mas quando a pessoa necessita usar o elevador, eleestá quebrado, ou não tem a chave, não tem o controle. Às vezes osônibus deixam de rodar e a desculpa é que estão fazendomanutenção, mas que manutenção é essa?”, questiona.
De acordo com Jackns, ficou acordado com o Termo de Ajustamentopela promotora Ana Paula, que as empresas teriam um prazo de 60dias para se ajustarem aos termos solicitados, caso contrário seriaaplicado uma multa diária no valor 2 mil reais. Ele diz acreditar queas multas não foram aplicadas.
“Os ônibus continuam com o mesmo problema. Se as multastivessem sido aplicadas, com certeza os ônibus estariam adequadosaos cadeirantes. Nada resolveu, continua do mesmo jeito”, afirma.
Jackns Trindade, que é morador do bairro Santa Mônica, falou aindasobre as dificuldades, sempre que necessita pegar um ônibus emFeira de Santana. “Depois que eu tive um pequeno acidente em umônibus, eu coloquei uma corda na cadeira para que eu tenha maissegurança. Quando o elevador vai subir, eu prendo as cordas nocorre mão do ônibus”, conta.
As informações são do repórter Ney Silva do Acorda Cidade.
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